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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Amor



Para um eram dois e formavam três, para outro eram dois em um¹, mas uma grande história de amor não pode chegar ao fim no primeiro capítulo, então isto não os fez terminar. Para um ser querido pela família do outro era fácil, para o outro impossível, mas uma grande história de amor é formada por dois (que formam três, ou que formam um, não importa, mas dois). Romeu e Julieta sabiam disso, ou Shakespeare sabia.

Para um o namoro tinha de ser perfeito, a vida pessoal podia estar uma merda, mas a do casal não e elas não se misturavam, para o outro a vida pessoal era a vida do casal e eles tinham de dividir as coisas e se entender, se ajudar, ou pelo menos chorar e rir, juntos. Para um era fácil dizer eu te amo e fazer tudo para agradar, afinal a vida do casal sempre estava bem, para o outro, que era muito mal humorado não. Era fácil dizer eu te amo, pois era verdade (dos dois lados), mas não era fácil não saber o que passava na cabeça do outro, ou até saber mais por esforço próprio e não pela vontade do outro e isto o matava.

Para um ciúmes ferrava a relação, afinal para namorar tem de ter confiança total de ambas as partes, para o outro havia confiança total, mas também ciúmes e quando digo isto, quero dizer muitos ciúmes. Para um o outro estava tentando sempre acabar com o relacionamento, pelos ciúmes ou pelo mal humor de sempre, ou os dois, afinal era mais ou menos a mesma coisa, para o outro o problema não estava nele e sim no outro, afinal se o outro dividisse os problemas, as angústias e deixasse ser ajudado, mimado, paparicado e todo estes ados, ele teria participado e não se sentiria largado.

Para um a família era o mais importante e os amigos ocupavam uma parte muito importante, para o outro, qual amigos, ele não tinha ou ao menos não achava que tinha e a família era um saco, quanto mais tempo longe, melhor. Para um morar junto e coisas do tipo só quando pudesse ter uma vida melhor do que a que a família dava, para o outro dificuldades era necessário, afinal contos de fada não existem e começar com um apartamento pequeno e aperto era perfeito, já que não tinha como ser diferente.

Para um o outro não estudava o suficiente, era muito imaturo, não dava valor suficiente para a família, resumindo nada era suficiente, para o outro, mesmo não sabendo como demonstrar a outra pessoa era perfeita e não conseguia demonstrar com tanto mal humor, mas do seu jeito tentava sempre falar e deixar claro e até se sentia um pouco inferior. Para um segurança era normal, o futuro estava garantido, mesmo que por muito trabalho, para o outro a única certeza era o relacionamento, a vida o deixava com medo e o paralisava, ele não sabia o que ia fazer, com o que trabalhar, realmente não tinha iniciativa alguma, apenas boas intenções, mas não era santo e sabia como manipular tudo e de alguma forma estranha conseguia (ou achava) conseguir tudo o que queria².

Para um traição era inaceitável, para o outro, quando ele parava para pensar nada era inaceitável, em nome da pessoa que ele amava, provavelmente ele perdoaria qualquer coisa. Os pontos divergentes eram muitos, mas eles tinham um ponto em comum que achavam que agüentaria qualquer coisa, AMOR!

Mesmo com todas as divergências era muito amor, eles aceitavam quase tudo e tentavam se acertar, tentavam dar um jeito sempre, tentavam escutar um ao outro e um dia perceberam que não eram mais eles e sim um espelho do outro. Os dois eram loucos, isto não tenho como negar, o segundo mais que o primeiro, penso. Decidiram quebrar os espelhos e ficarem juntos pelo que eram, pelo que tinham se apaixonado e assim fizeram.

Infelizmente a loucura só crescia, mais dentro de um que do outro, as brigas eram fantásticas para um, ele adorava, ele adorava fazer o outro perder o controle, porque só assim ele tinha certeza do amor do outro, só quando o outro perdia completamente o controle e dizia coisas sem pensar, coisas de verdade, sentimentos, coisas vividas, sem medo do que o outro pensaria. Era o único jeito de tirar palavras menos elaboradas dele. Afinal tinham mais uma divergência gigante, um era 95% razão o outro, na mesma porcentagem emoção.

No final das contas eles agüentaram quase tudo, a traição nunca aconteceu e brigavam por outros motivos, mas sempre se entendiam. Foram felizes para sempre pode-se dizer, mas o final não foi tão feliz. Um dia de lua cheia foram numa festa, o clima não estava bom entre eles, a festa foi péssima, os dois brigaram feio e na hora de ir embora, depois de uma discussão um ficou com tanto medo de perder o outro que o segurou, tão forte que explodiram e acabaram alí, em mil pedaços.

Apesar de tudo, foi uma grande história de amor.




¹ - e para mim, ainda hoje, não sei o que eram. Afinal um casal são dois que viram três, divido em: vida de cada membro e vida do casal ou são dois que se tornam um, sendo vida de casal?
Meu intelecto me diz o óbvio, são três, mas meu emocional me diz o MEU ideal, é uma vida só.
² - eu hoje ainda não sei se ele conseguia tudo o que queria com suas manipulações ou não, só sei que quando ele cansou e deixou de manipular parou de ter exito, mas ficou estranhamente contente com ele.


ps: desculpem-me pelo tamanho e pela provável falta de senso que tem no texto é que sei lá, foi saindo, saindo, saindo e ficou assim, infelizmente não sou um escritor fantástico, uma hora vou ter de aceitar isto ou aprender a escrever, enquanto isto alguns sofrem lendo essas coisas estranhas que escrevo, beijos!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

dia dos namorados, sonhos impossíveis




Feliz dia dos namorados para todos aqueles que estão namorando e felizes por isso. (Confesso uma inveja, mas bem pouco, ok?!)

Mas o que eu queria mesmo saber é: Devemos sonhar com alguma coisa mesmo sabendo que é impossível??? (vide foto)

terça-feira, 15 de abril de 2008

First View




Tenho estado numa vontade louca de escrever, não sei mesmo porque não sento aqui ou pego um papel e faço isso, do jeito que gosto, sem tema, sem medo das minhas idéias complexas (mal desenvolvidas) que trabalho enquanto vem me surgindo e já vou escrevendo, sem racionalizar, essa é a palavra, sem racionalizar, apenas me soltar e escrever, falar de cem assuntos em um mesmo texto sem pensar que isso é péssimo. Acabo de decidir fazer isso e aqui estou, com introduções já gigantes como de costume, para explicar a má articulação e o confusão que será e que já está o texto (who cares? I don´t care!).

Ando sem o que escrever, sem aventuras "sexuais" (que na verdade nunca conto aqui também), sem grandes conflitos, sem nada muito assim importante, mas como já disse no post anterior tenho andado numa felicidade, uma coisa incrível. No que estou me inspirando agora? Em novos artistas (para mim), Keren Ann, Diving With Andy, MGMT e principalmente na música What if I fell in Love With You do já citado Stephen Duffy (tem mais um principal, no comentário do Joka dizendo que escrevo super bem e que tenho 5 minutos para isso!).

Muitas coisas não? Poisé, isso porque nem falei (estou falando agora) das revistas que tenho "lido" tipo Vogue, RG Vogue, Dom, L´Officiel, não riam, é super sério, pode não ter conteúdos "importantes" como na Veja, Galileu ou Super Interessante, mas quem se importa. Moda, comportamento também são importantes, ao menos na minha vida e na vida que sonho em ter.

Falando em sonhos, o que são das pessoas sem sonhos? Na verdade esta foi uma forma de introduzir um assunto que queria falar sobre... podem me chamar de psicopata, não me importo, mas já sei qual será meu próximo affeir. Não conheço a pessoa, ainda. Sei de algumas coisas, ela estaciona num estacionamento na frente do meu prédio, o que me faz ter certeza que mora perto, acabei de ver esta pessoa inclusive e acredito que more dois prédios de distância do meu, só isso!

O que me faz acreditar que vai ser meu próximo affeir? Os olhares trocados, por apenas duas vezes, mas com uma intensidade que a muito não havia nos meus olhares, nem no de outros para mim, não um olhar sexual, algo mais, entendem? Agora com isso fico na sacada boa parte do dia, numa rede que colocaram, lendo revistas e observando se esta pessoa chega, acho que observando os horários. Hoje já vi que chega mais ou menos às 18:30, mas não olhei hoje, estava com um amigo, entregando uns CDs que gravei.

Como disse podem me chamar de psicopata, mas já tenho meu plano, a pessoa está abrindo o portão, enquanto isso (abre, estaciona o carro, sai e fecha o portão) eu desço com meu cachorro, daí por acaso vejo, trocamos olhares e até estou pensando em fazer uma loucurinha, simplesmente dou - Oi! - e convido para um jantar (talvez um lanche, que seja, mas prefiro mil vezes um jantar!), corro o risco de levar um - Não! -, mas estou pensando em um - Sim, claro!

Nossa, acho que o post já está grande, mas quero falar de mais uma coisinha, quase pra me lembrar eu apesar dos pesares eu sou desejado (não só sexualmente, digo!), estes dias uma pessoa me perguntou porque eu não quis ficar com ela, que eu era interessante e tal, isso foi num super desabafo das duas partes (mais da minha, claro, quando começo a falar não paro) e hoje falando com um antigo affair fui perguntado, o porque de não querer um compromisso, mesmo eu querendo tanto. Com estas perguntas me senti bem, desejado (muito mais que sexualmente) de verdade, para algo sério, como se eu não fosse uma piada, um objeto sexual. Isso me fez bem e agora eu vou, minha irmã está estudando no meu quarto e eu coloquei música para escrever, não vou atrapalhar, afinal ela só tem que passar pra medicina numa federal, não quero ser o culpado de um fracasso.

Acho que hoje escrevi muito, coisas sem importância, com certeza sei disso, mas coisas ao menos um pouco mais pessoais e sem reclamações, que foi o motivo para iniciar o blog, desabafar, ler isso depois e ver como eu pensava, como eu escrevia.

Um beijo e um queijo, tchau!


terça-feira, 4 de março de 2008

amor on-line

"Tá, não sei como começar o e-mail, queria que fosse uma conversa, mas nem sei se ainda está viajando ou não... e também não quero esperar horários, podia ser telefone, mas não gostamos de telefone... então, como você entende o que escrevo e sempre escrevo muito pra você, mesmo podendo resumir em três linhas, talvez até duas o que eu quero dizer... enfim, mas é pra não perder o costumo... por isso estou escrevendo toda esta introdução e tudo isso, pra ficar maior o e-mail, porque as palavras simplesmente surgem e porque você já está mesmo acostumado... talvez já desacostumado, mas não importa, eu quero escrever, quero escrever muito e é o que estou fazendo...

Até porque eu fico pensando na sua reação, que sinceramente, acho que não vai haver, não uma reação de surpresa, até porque me conhece muito bem... é, enfim, já nem sei o que estou falando, como sempre, mas você vai acompanhando o pensamento, ignore as partes que não fazem diferença, talvez todo o e-mail, talvez só salve as duas ou três linhas, enfim, você entendeu... Tá, preciso comentar uma coisa... na verdade eu pensei em comentar, mas daí resolvi perguntar... o que está achando do português da criança, melhorou? Eu acho que está melhor, sei lá... e como sempre não vou revizar o e-mail, ignore os erros ou faça às correções.

Tá, vou logo ao assunto... não me importo o que vai dizer, espero que diga alguma coisa, que seja um tá, porque sabe que me irrita muito não ter resposta alguma, não sei se leu ou não e por aí vai... e estou enrolando denovo... pronto, parei. É o seguinte, (respira fundo, para e continua) não tem jeito, eu gosto de você mesmo e sinto alguns momentos que é mesmo como te disse, que sempre vou gostar, que é você ou não é... sei que isso não tem importância, mas eu acho que precisava falar, não esperando alguma coisa (claro, sempre esperamos alguma coisa) é mesmo, mais que por esperar alguma coisa, um desabafo, é tirando o peso sabe... Falando pra eu não ficar doido, mas isso não tem como mudar, sou e ponto. É isso, acho que precisava falar isso, talvez como uma cartada final, uma esperança final ou ao menos para desabafar, para tirar isto que estava entalado na minha garganta (e está entalado no coração). Apesar de que sei que isso não é segredo para ti nem para ninguém (tá, lembrei de uma coisa idiota... você com o seu gauchês na hora do sexo, só porque usei ti) todo mundo sabe disso, sabe que aindao sou apaixonado por você, desde a minha mãe (tá ela não vale, ela sabe de muita coisa), desde (deixa eu pensar) meu irmão, é meu irmão até você. É, não é um segredo.

É, acho que era isso que eu queria dizer mesmo, como disse, poderia ter apenas três linhas, mas daí não "estaria ficando" tão legal, ou idiota, ou sei lá um misto disso (EU). Chega!"





E algumas vezes o amor acaba e algumas vezes o amor nem acaba, mas o relacionamento sim e mais, algumas vezes ninguém pode fazer nada. Simplesmente finca impossível continuar. Só que falar de amor nunca é demais, demonstrar amos nunca é demais. Saudades e vontade de que tudo volte a ser como já foi um dia também é normal.






Enjoy your lifes babies!